18 de maio de 2012




Há cerca de cinco anos este filme fez-me começar um blogue que, de certa forma… não, que mudou a minha vida de todas as formas. Iniciei-o com a premissa de que era hora de despertar, de que era urgente o despertar.
O caminho que a vida me fazia percorrer naquele momento sacudiu-me violentamente do sono que me entorpecia obrigando-me a enfrentar o deserto que sobra ao cessar da existência. Ao mesmo tempo ofereceu-me a vida na sua expressão mais doce e crua. Ofereceu-me caminho novo para andar e respostas acertadas às perguntas que por fim começava a fazer.
Ofereceu-me um caminho com pedras pontiagudas que magoaram os pés e espinhos afiados que rasgaram a carne mas, apesar de tudo, imensamente doce. E merecedor da mais acérrima luta.
Cinco anos depois há outros aspectos da vida sobre os quais é preciso manter a vigília. Perante os quais não me posso permitir vacilar. Se existe arte e vontade pois então que a arte seja mais do que mero desejo. Que seja expressão. E reflexão. E que com esta premissa também o que em mim é o almejado prumo não se desvaneça no horizonte sem que consiga alcança-lo. 

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