O
título do post é de um livro do Douglas Coupland que li há muitos
anos atrás mas de que me lembro amiúde. O livro começa com a
matriarca da família a acordar e a rever mentalmente a localização
de todos os seus filhos. Sabendo em que ponto do mapa se encontravam
e cuidando de que se encontravam bem podia iniciar normalmente o seu
dia.
Eu
sou um pouco assim. Na verdade sou um pouco pior porque prefiro que
as pessoas se mantenham no mesmo sítio. Seguras. De preferência
trancadas em casa. Ahahahaha! Just kidding... ou não...
O
meu irmão foi a França fazer um trabalho que o manterá
por lá, mais ou menos, até ao final do mês que vem. É
eletricista e a empresa onde trabalha foi lá fazer uma casa.
Esta
deslocação no espaço deixou-me um pouco desorientada porque hoje,
ao acordar, não fui capaz de o localizar com a rapidez do costume. E
tive daqueles sonhos recorrentes – que só tenho quando me sinto
inquieta - em que me encontro na eminência de não chegar a tempo ao
aeroporto para apanhar um avião. Hoje o sonho incluía-o a ele e
estávamos ambos atrasados. Toda uma apoquentação... desnecessária.
O rapaz tem 43 anos, sabe cuidar de si e estar em França é bom, é
uma aventura. Fico contente por ele, por isso.
Mas
sou meio galinha e gosto dos meus pintainhos por perto. Sei que só
vou sossegar quando ele regressar.