Há viagens que fazemos e que, para além de nos transportarem
fisicamente do ponto a para o ponto b transformam – por opção ou surpresa – a paisagem
interior do viajante. Nunca se regressa igual ao ponto de origem. A diferença
entre os extremos não se calcula apenas na distância percorrida mas naquilo
que, por fim, dista entre o que éramos à partida e o que somos à chegada. E à
chegada, aquilo que transportamos, tudo o que nos foi acrescentado e tudo o que
permitimos que – dentro de nós - fosse
mudado de sitio, já não cabe nos limites das nossas circunstâncias. Nem na memória
que tínhamos de nós e do espaço que ocupávamos.
Um filme que vale a pena ver.
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