Bumblefuck, USA

29 de janeiro de 2013



Há viagens que fazemos e que, para além de nos transportarem fisicamente do ponto a para o ponto b transformam – por opção ou surpresa – a paisagem interior do viajante. Nunca se regressa igual ao ponto de origem. A diferença entre os extremos não se calcula apenas na distância percorrida mas naquilo que, por fim, dista entre o que éramos à partida e o que somos à chegada. E à chegada, aquilo que transportamos, tudo o que nos foi acrescentado e tudo o que permitimos que – dentro de nós -  fosse mudado de sitio, já não cabe nos limites das nossas circunstâncias. Nem na memória que tínhamos de nós e do espaço que ocupávamos.  

Um filme que vale a pena ver.

Mais informação aqui.

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