Podemos discutir até que ponto é legitimo que uma maioria decida sobre os direitos de uma minoria - apesar de tudo, o referendo da Irlanda deixa essa questão no ar - mas, hoje, felizmente, podemos também fazer o elogio dessa maioria.
Hoje
podemos, sobretudo, celebrar, com ovação em pé, a capacidade que a
população da Irlanda teve para, no curto espaço de vinte anos,
alterar a sua mentalidade. Para melhor. Em consciência. Com orgulho.
Sinto-me
contente! Muito, mesmo.